Quando é chegado o Tempo Intransponível, que descerra sobre o mundo o seu Anel “não passarás”, todos os Signos das Idades são precipitados sobre a Terra, e os antigos Sendeiros confluem todos n’Um Só.
Então, uma Arca é pedida para realizar a Travessia da Aurora -uma Arca de Luz, a serviço da preservação da Vida e da renovação do Mundo.

Uma tripulação de Iniciados é chamada e uma semente da Humanidade é convocada para ingressar na Arca. No seu bojo, velam pelo “Pramantha a Luzir” nos horizontes da Terra, a nova Matesis da raça nascente.
A gestação do Futuro terá assim lugar.


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quarta-feira, 14 de julho de 2010

O Tempo da Colheita


Sabeis discernir a face do céu, e não conheceis os sinais dos tempos?” (Mateus 16, 1-3)

O lavrador experiente conhece as leis da sua lida, quando diz: “Não se pode pretender colher nas chuvas e nem semear na seca.”

Por isto, Aqueles que Sabem, afirmam: o tempo da procura acabou! O mundo já precisa conhecer hoje todas as suas grandes Respostas.
Não há mais tempo para recomeçar alguma coisa, nem para pretender pisar nas pegadas dos antepassados, mesmo da geração anterior.

Quando soa a Meia Noite dos Tempos, três gerações são chamadas para realizar a Transição.*

A primeira geração é chamada para conhecer o Caminho e preparar a terra, quando o mundo deve despertar para a hora e se perguntar pelas respostas. Esta é a Geração-semente.

A geração seguinte é chamada para trilhar o Caminho e fazer a semeadura, quando o mundo deve buscar em toda parte pelas soluções necessárias. Esta é a Geração-raiz.

E a última geração é chamada para realizar a colheita dos frutos do Caminho, quando o mundo deve indagar pelas respostas àqueles que por fim as encontraram. Esta é a Geração-seara.

Todas estas gerações têm uma importância igual, porque se alguma delas não fizer a sua parte, então o elo da Esperança se rompe irremediavelmente, e todo o esforço realizado terá sido em vão.
Por isto disse um grande sábio da História, o rei Salomão: “Há um tempo para tudo sob o céu.” (Provérbios)

Tal coisa diz respeito ao Plano da Hierarquia, uma grande realidade histórica decodificada e vivida pelos melhores mensageiros do sagrado ao longo do último século e meio de evolução espiritual da Terra. O Chamado “Plano da Hierarquia” revelado por Alice A. Bailey, representa um esforço especial da Loja Branca no sentido de “preparar a humanidade para a Nova Era”. Vejamos a natureza das suas três etapas.

1. Semeadura. É coisa notória que o materialismo foi seriamente golpeado no século XIX através das iniciativas dos sábios europeus, quando importantes sínteses espirituais foram apuradas. Porém, este materialismo também reafirmou poderosamente as suas posições através da Bomba Atômica e de todas as outras ameaças mundiais que passou a representar no século XX, culminando nas Guerras Mundiais e na expansão do imperialismo-do-mal. Tal coisa anunciava a chegada da Geração-Semente, tendo como pivô o trabalho da Sociedade Teosófica, de Helena P. Blavatsky.

2. Raiz. E é da mesma forma coisa notória, que o ciclo das grandes canalizações se encerrou com Alice A. Bailey e Helena Roerich, quem com Helena P. Blavatsky manifestaram a “Era das Pitonisas”, quando as Taras, as “Estrelas de Luz” no Budismo Tibetano, preparam o terreno para uma grande revelação na transição dos tempos. Este momento aconteceu durante a “Guerra Fria”, que foi a tentativa do descarte total das forças sociais “não-alinhadas” remanescentes. Tal coisa anunciava a chegada da Geração-Raiz, tendo como pivô o trabalho da Escola Arcana, de Alice A. Bailey.

3. Colheita. Como também é coisa notória que as pessoas já não têm aquele perfil do buscador, a determinação de largar tudo para buscar uma experiência interior, e não sentem tanto esta urgência ou o chamado interno e nem as suas buscas isoladas dão os frutos de antanho. Isto não chega a ser uma lástima, representando o perfil de uma nova geração, que deve buscar as coisas de outra maneira, sem a necessidade de tanto despojamento, porque isto já foi realizado e cada geração deve assumir a sua própria tarefa, edificando sobre a base assentadas pelas gerações anteriores. Tal coisa anuncia a atual da Geração-Colheita, tendo como pivô o trabalho da Escola Agartha.

Chegado este momento, eis que se anuncia a fartura e a abundância, quando o jarro Kalasha de Maitreya, que é o mesmo jarro vertente do Aguador (“Aquário”) contendo o “Conhecimento Total” (Matese), é vertido em favor de todos. É a restauração do Pramantha, da Tradição Eterna, no reerguimento do Pilar do Mundo, sob a manifestação da Agartha sagrada, a Cidade celeste das profecias.

Este Conhecimento Perfeito deve ser guardado então numa Arca Solar, que já não representa nem uma Escola Iniciática fechada, e nem uma Religião sectária, mas sim a combinação depurada de ambas as coisas na Unidade Tradicional: Iniciação & Religião, Ordem & Missão, povo & elite. Dentro desta Arca Universal, estarão as sementes agarthinas da renovação do mundo, crescendo e se fortalecendo, enquanto o mundo convalesce em volta, buscando os seus novos rumos, até que haja uma demanda sólida por soluções, e uma nova Aliança possa ser travada entre Deus e a Humanidade. Então será chegado o fim da jornada e despontará o Dia da Arca, e a Arcádia se revelará.

A “Meia Noite dos Tempos”

A expressão “Meia Noite dos Tempos”, citada no início, tem sido usada por nós num sentido amplo, de reunir os três ponteiros do relógio cósmico, que são Era, Raça & Ronda, relacionados simbolicamente a segundo, minuto e hora na evolução mundial.

Aqui, no entanto, o tema está recontextualizado a partir da adoção do calendário social (ver adiante), de modo que o termo se refere especialmente ao começo da Nova Era, associado não apenas simbolicamente à virada do Milênio, ou ao Ano 2000.

O fato dos maias usarem ciclos de 2000 anos para as Eras zodiacais, não deve ser minimizado. É verdade que toda a sua cultura estava estratificada sobre a Base-20 (Katun, ciclo de 20 anos), servindo de unidade-fractal para todas as suas operações cronológicas.

Porém, também é verdade que o Decimal (ou a “proporção 10%”) representa o fractal par excelence na manipulação das energias do tempo, o grande transpositor dos ciclos. Assim, o fractal-decimal dos 2 mil é o valor 200.

Ademais, este período de 200 anos é considerado a transição das Eras solares (ciclo de 5.200 anos) dentro da Kalachakra (“Roda do Tempo”) dos Brahma-Kumaris, quem o chama então de “Idade do Diamante”, Vajra Yuga, porque representa o “epagomenal” da Era solar, aquilo que “sobra” do seu registro “redondo” ou circular, no caso, o ciclo de 5 mil anos (embora a fórmula 7x700 = 4.900 anos, também “pese” aqui).

Ora, o “Plano da Hierarquia” se enquadra justamente dentro deste fractal-epagomenal de 200 anos de transição múltipla.

Cabe ainda destacar, todavia, que o ciclo de 200 anos corresponde à formação de uma classe social (semente das “Idades Metálicas” do Mundo), dentro do calendário Cronocrator. A classe social do Novo Mundo que melhor corresponde a este fractal, é a sua aristocracia espiritual, caracterizada pelo nacionalismo político, todavia vigente até o final deste século XXI. Tal classes já representa, rigorosamente, uma etapa social para além do materialismo, mais associado como está às classes do Proletariado e da Burguesia. Isto significa que vivemos uma base social não-materialista no Novo Mundo, muito embora seja necessário enfrentar muitas vezes as forças opressivas do “dragão do imperialismo”, sendo talvez este mesmo um dos ambientes destinados à forja dos heróis que colocarão os cimentos das Idades de Ouro futuras.

Por isto, este momento tem sido beneficiado também pelas forças de Shambala que, como anunciam as profecias, lutam ao lado da Humanidade pela sua libertação e evolução, no rumo da sua ascensão e no despontar de um novo Dia para a Terra. Tal coisa também aconteceu há 5 mil anos atrás, com Krishna, porque define um dos ciclos das manifestações divinas.

Com isto, existe uma completa transposição do conceito da “Meia Noite dos Tempos” para o aqui-e-agora, nos termos dados de 200 anos, centralizados na virada do Milênio, caracterizada, portanto, como:

1. Ciclo social ........................... o “Segundo”
2. Ciclo zodiacal (transição) ....... o “Minuto”
3. Ciclo racial (transição) ........... a “Hora”

* O texto alude, na realidade, ao período de três gerações, e não às gerações “inteiras”. Em toda geração, são somente alguns poucos os realmente “despertos”. Aqueles todos tque não chegaram a ser o fulcro dos movimentos, ainda podem dar a sua positiva colaboração, exaltando os feitos da sua geração e os frutos alcançados, e até participando dos esforços das outras gerações, a fim de alcançar e difundir maiores benefícios.


Da obra “Vivendo o Tempo das Profecias”, LAWS. Ed. Agartha, AP

Um comentário:

  1. Interessante.realmente impossível ser todos despertos porque existe o plano da construção do mundo e os operários dificilmente despertam , vem para o trabalho grosseiro.O trabalho externo o interno este sim é dos despertos que são em menor numero mesmo, trabalham para o Todo..

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